MESTRE

O blog do Professor Reizinho

BEM-VINDO AO BLOG DO PROFESSOR REIZINHO

A respeito do "Anônimo" que postou comentários no quijingue.com sobre a ficha de Acompanhamento Pedagógico, sendo ela como "Avaliação do Desempenho". Respondo:
As fichas são de Acompanhamento Pedagógico. NÃO, por nenhuma hipótese, são de Avaliação do Desempenho. Saiba que para instituir no município "avaliação de desempenho" precisa-se de uma lei que crie, que legitime a comissão, que estabeleça os critérios da avaliação e que também deixe claro como os mesmos acontecerão nas diferentes escolas do município, além de outros pontos relevantes da AD (avaliação do desempenho).
O idealizador da ficha foi o professor, doutor em sociologia da educação, consultor da Secretaria de Educação da Bahia indicado pela atual ministra Dilma Russef, e também ex-secretário de Educação de Minas Gerais, João Batista dos Mares Guia, educador de renome internacional. Atualmente Muitas escolas utilizam por completo ou adaptam seus métodos de ACOMPANHEMENTO PEDAGÓGICO. Seus estudos também aconteceram em diversos países inclusive em Portugal, alias país que, segundo ele, influenciou bastante em seus estudos.
Professor João Batista Mares Guia, ministrou uma palestra na cidade de Serrinha nos dias 19 e 20 de março de 2009, sobre: “Gestão de Sistemas de Ensino e Gestão Escolar como Ambiente de Aprendizagem” orientando as secretaria municipais de educação e as escolas para que implantassem e ou adaptassem essa tais fichas.
Não posso acreditar que um vocábulo digitado para o português Lusitano, possa ser prova irrefutável de alguma coisa. Todos que tenham um pouco entendimento de computação sabem que se o teclado tiver configurado para o PT e não para o BR, automaticamente, após um “enter” ele fará a correção para a configuração atual do teclado.
Sendo assim, peço ao nobre colega "Anônimo" que observe atentamente que não se trata exatamente da mesma ficha. As que se encontram no site Scribd, também são do mesmo educador/autor. As implantadas nas escolas de 5ª a 8ª séries foram adaptada pelo Coordenador Ricardo Oliveira de Carvalho, apesar de ser do mesmo autor, é diferente.

É sabido que muitos dos nossos professores não estão preocupados com quais fichas serão acompanhados. Pois a grande maioria deles é responsável, dedicado, faz seus planejamentos, participa das reuniões pedagógicas, entrega as notas e as atividades em tempo hábil, opina e realiza projetos, assim sendo, indago: que mal essa ficha fará para esses professores?

Aos meus colegas professores afirmo que essa ficha Não se trata de Avaliação de Desempenho, no entanto essa ficha poderá contribuir quanto aos seus registros casos a comissão a ser criada por lei entenda pertinente.
No passado existia o acompanhamento pedagógico sistemático, muitos docentes reclamavam que não tinham acesso e não sabiam sobre os registros observados pelos coordenadores. Nas fichas atuais de Acompanhamento Pedagógico, tanto coordenador quanto o professor acompanhará o preocesso.


Ricardo Oliveira de Carvalho.

Muitos jovens espalhados pelo o Brasil têm na oportunidade do concurso do IBGE a vivência real do seu primeiro emprego. Nessa perspectiva, mais de 191 mil recenceadores serão contratados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica para o levantamento do censo populacional neste ano de 2010. Para a cidade de Quijingue serão 26 vagas e poderá se inscrever qualquer cidadão que tenha concluido o Ensino Fundamental. As inscrição ocorrerão no perido de 26 de fevereiro a 04 de Abril deste ano e só poderá ser feita pela internet no site da CESGRANRIO , lembre-se de baixar o edital clicando AQUI. Boa sorte!

A secretaria Municipal de Educação de Quijingue, está realizando um levantamento de situacional de todos os professores, coordenadores, secretários escolares, supervisores, diretores e vice-diretores. O levantamento visa obter várias informações sobre as situações dos trabalhadores da rede municipal de educação, como por exemplo: a quantidades de professores com ou sem graduação, pós-graduação e mestrado. Através da ficha LSE também poderá obter com exatidão, quantos profissionais trabalham em mais de um município ou em mais de uma escola, etc..
De posse de todos os dados levantados através da LSE, a Secretaria Municipal de Educação de Quijingue poderá traçar metas para melhorar o ensino-prendizagem para o Município de Quijingue nos próximos dois anos.
Profissionais do magistério, lembrem-se que o preenchimento da ficha LSE, acontecerá até o dia 05 de março de 2010. Caso ainda não possua sua ficha, clique AQUI e baixe, após, entregue-a devidamente preenchida na sala da coordenação na Secretaria Municipal de Educação.

Planejar é uma palavra muito conhecida dos profissionais nos dias de hoje, em todas as áreas é necessário se ter o acompanhamento das atividades, na educação um acompahmento pedagógico. Conheça um pouco mais sobre a importância para a educação de se ter um planejamento e assim conquistar resultados positivos e alcançar o sucesso.
Dessa maneira, firma-se um compromisso, são estabelecidas as estratégias e as ações à responsabilidade de quem deverá executar e, os prazos para sua execução. Cria-se um cronograma físico, pessoal e colitivo; estimam-se os recursos necessários para levar adiante cada ação planejada.
Sem planejamento, alguns professores tendem a fracassar-se profissionalmente. Uma vez que eles estão somente ocupados em transmitir conteúdos, podem nunca conseguir planejar. Ficam sempre à mercê dos incêndios urgentes de suas pedagotices.

Colegas, essa palavra Esquecer deriva do Latim (cadere) que significaria cair. Porém há muito tempo que me inquieta e me irrita esse vocábulo, ou seja, o fila da mãe desse verbo vagabundo chamado ESQUECER. Não creio na utilidade dessa palavra para nós. Acho, repito, acho inútil a existência dessa maldita palavra, pelo simples fato de jamais alguém esquecer algo ou alguma coisa. Eu não aguento mais LEMBRAR disso, afirmo a todos vocês que ninguém esquece. A gente se lembra.
É comum as pessoas dizerem: " Caramba esqueci de comprar o pão". Nada, balela, na realidade você não lembrou de comprar o pão, ou em último caso lembrou tardiamente. Outro exemplo pode ser observado na seguinte frase: "Esqueci de sair com Luana Piovane", você diria ao seus amigos que esqueceu de sair com ela a noite passada? Ou não lembrou de sair com ela a noite passada? Você não é louco de não lembrar disso´, é? Porém se você é e contou aos seus amigo sobre o esquecimento do seu caso com Piovane. Isso prova que você lembrou tardiamente, azar seu. O ato, a ação de ESQUECER se reside em você não lembrar jamais de um fato ocorrido. Logo, a partir do momento que você lembra o que teoricamente você teria esquecido, desconstroi por completo a ideia de esquecer.
Se lembramos de alguma coisa, não podemos dizer que esquecemos, pois o ato de esquecer se desfaz quando lembramos.

Ah!! Lembrei de uma coisa?!! Vixe, esqueci.






Vejam a tabela dos salários dos professores do município de Quijingue-BA.

Cargo professor 20 horas

N

CLASES

A

B

C

D

E

F

G

H

IV

Doutorado

1.172,46

1.219,36

1.268,13

1.318,86

1.371,61

1.426,48

1.483,54

1.542,88

1.604,59

III

Mestrado

1.019,53

1.060,31

1.102,72

1.146,83

1.192,71

1.240,41

1.290,03

1.341,63

1.395,30

II

Especialização

910,30

946,71

984,58

1.023,96

1.064,92

1.107,51

1.151,81

1.197,89

1.245,80

I

Licenciatura

827,54

860,64

895,07

930,87

968,11

1.006,83

1.047,10

1.088,99

1.132,55

NE

Magistério

636,57

662,03

688,51

716,05

744,70

774,48

805,46

837,68

871,19

Cargo professor 40 horas

N

A

A

B

C

D

E

F

G

H

IV

Doutorado

2.344,92

2.438,72

2.536,27

2.637,72

2.743,22

2.852,95

2.967,07

3.085,75

3.209,19

III

Mestrado

2.039,06

2.120,62

2.205,45

2.293,67

2.385,41

2.480,83

2.580,06

2.683,27

2.790,60

II

Especialização

1.820,59

1.893,41

1.969,15

2.047,92

2.129,83

2.215,03

2.303,63

2.395,77

2.491,60

I

Licenciatura

1.655,08

1.721,29

1.790,14

1.861,74

1.936,21

2.013,66

2.094,21

2.177,98

2.265,09

NE

Magistério

1.273,14

1.324,07

1.377,03

1.432,11

1.489,39

1.548,97

1.610,93

1.675,37

1.742,38

Agora vamos entender o que mostra essa tabela:

Vejam: os níveis I, II, III e IV são correspondentes aos estudos desenvolvidos pelo profissional, quem, por exemplo, possui formação em magistério pelo novo plano se enquadra no NE Nível Especial e seu salário inicial será correspondente a classe A. Porém se esse determinado profissional, já está concursado por mais de 3 anos na respectiva função, ele receberá o vencimento corresponde a sua classe.

Vejam exemplo: Thiago Lacerda é docente com somente o ensino médio, NE, Nivel Especial, magistério, com carga horária de 20h semanais e o mesmo ainda tem 15(quinze) anos de efetivação no magistério, ou seja, 15 anos de tempo de serviço. Ele receberá o vencimento correspondente a classe E, ou seja, seu salário base será de: R$ 744,70, isso claro, sem contar com o qüinqüênio equivalente ao seu tempo de serviço, que será calculado tomando como base o valor corespondente. Contudo, seu vencimento por 20 horas semanais somados ao qüinqüênio de 15% será : R$ 856, 40.

Caso Thiago Lacerda seja professor de 40hs, seu salário base será de: R$ 1.489,30 e acrescido o qüinqüênio de 15%, será de: R$ 1.712,69

Prezado Técnico,
Há um ano e meio troquei o programa [Noiva 1.0] pelo [Esposa 1.0] e verifiquei que o Programa gerou um aplicativo inesperado chamado [Bebê.exe] que ocupa muito espaço no HD.
Por outro lado, o [Esposa1.0] se auto-instala em todos os outros Programas e é carregado automaticamente assim que eu abro qualquer aplicativo.
Aplicativos como [Cerveja_Com_A_Turma 0.3], [Noite_De_Farra 2.5] ou [Domingo_De_Futebol 2.8], não funcionam mais, e o sistema trava assim que eu tento carregá-los novamente.
Além disso, de tempos em tempos um executável oculto (vírus) chamado [Sogra 1.0] aparece, encerrando abruptamente a execução de um comando.
Não consigo desinstalar este programa. Também não consigo diminuir o espaço ocupado pelo [Esposa 1.0] quando estou rodando meus aplicativos preferidos.
Eu gostaria de voltar ao programa que eu usava antes, o [Noiva 1.0], mas o comando [Uninstall.exe] não funciona adequadamente.
Poderia ajudar-me? Por favor!

Ass: Usuário Arrependido

Autor desconhecido.




Alunos ansiosos andam pelos corredores. Professores tentam demonstrar tranqüilidade. O sinal ainda não bateu. Sorrisos e saudações entre mestres e pupilos dão uma amostra de que na escola, apesar das tensões eventualmente aflorarem, prevalece um ambiente amigo, cordial, camarada e muito propício ao ensino-aprendizagem.
É perceptível que as pessoas, ainda que algumas com ressalvas, principalmente os alunos – que reclamam de levantar cedo, das tarefas que têm pela frente, de alguns professores com os quais não tem uma relação tão boa, entre outros temas que geram descontentamento – apreciam estar nestas salas, corredores, laboratórios, bibliotecas, quadras...
O encontro marcado começa, ano após ano, com turmas que se renovam, é gente que vai e outros tantos que vem. Saudades de ambas as partes. Dos professores, além das boas memórias, das lições, dos conteúdos e dos momentos agradáveis. Ficam para os alunos o carinho, a preocupação, os conselhos. Mesmo entre os que são mais sérios, turrões, bravos ou tímidos demais para expressar esta afeição que o ambiente escolar propicia.
Dos alunos, para os professores, dos mais aplicados aos mais quietinhos, daqueles que aprontam e dão muito trabalho aos que têm muita dificuldade, ficam tanto a devoção e a admiração – mesmo que entremeadas por situações de dificuldade, tensão e indisciplina – quanto o reconhecimento do esforço, a dedicação para aprender a vontade de vencer.
É claro que no primeiro dia de aula ainda não é possível prever ou antecipar tudo que há pela frente. Não dá para saber ao certo quem é quem. Mesmo em relação aos alunos com os quais trabalhamos em anos anteriores, em outras etapas de sua formação. As férias podem ter mudado algo neles. Eles podem ter amadurecido, ou mesmo resolvido ficar um pouco mais travessos, brincalhões...
A escola prevê, com os planos de ensino, aquilo que devemos, pretendemos e iremos lecionar. Em Matemática, História, Ciências, Português e todas as áreas do conhecimento, ficamos antevendo e explicando, no dia a dia das escolas, com a esperança de que, de algum modo, isso possa legar aos estudantes um futuro mais digno, glorioso, de conquistas e muitas alegrias.

Por vezes nem nos damos conta de que os professores vão muito além das áreas do conhecimento, nas quais atuam como especialistas ou mesmo como generalistas (nas séries iniciais do ensino fundamental). Entramos na alma, deixamos, indelével, nossas marcas. E estas marcas podem ser profundas ou superficiais, mas estão lá. Assim como recebemos também, dos alunos, retornos que nos acompanham ao longo de nossas vidas. Alguns mais do que outros, sendo sempre lembrados, mas todos, de algum modo, passam a fazer parte de nossas trajetórias profissionais e pessoais.
Ser professor nestes primeiros dias é assumir riscos e compromissos que duram não apenas um ou alguns anos letivos. Vai muito além disso. Relaciona-se à existência de todos e de cada um dos alunos em particular, seja porque lhes demos instrumentais com os quais irão poder pelejar na vida (e esperamos que com isso possam vencer) ou porque lhes demos a oportunidade de usufruir de nossas crenças, valores, ações e ética para que, de algum modo, sejam capazes de escolher os seus caminhos tendo outros referenciais.
Educar é um ato de amor profundo. Ao educar salvamos vidas. Na escola, perseguimos não apenas conteúdos, mas dignidade, cidadania, ética e felicidade em cada aluno com o qual nos encontramos.
Poético demais? Creio que não. A poesia não apenas ilumina a alma e dá força para lutarmos diariamente por um mundo melhor. É poderoso elemento que alimenta o sonho, permite e estimula o plano de vida e nos possibilita concretizar um amanhã realmente digno e feliz! Um ótimo retorno às aulas a todos!
Texto: João Luiz Lima Machado

Sem nem uma dúvida a interação em qualquer ambiente surge da aceitação do outro. Nesse espaço a consideração, o respeito e o acolhimento facilitam a convivência entre os seres humanos. Na escola, o ambiente das relações interpessoais, deve estar focalizando a constituição do eu, a compreensão do indivíduo com suas diferenças e qualidades, para ter condições de vida nos grupos.
Conforme Patto (1997, p. 319), “a educação para o ‘mundo humano' se dá num processo de interação constante, em que nos vemos através dos outros, e em que vemos os outros através de nós mesmos”. Assim, o conhecimento sobre o relacionamento interpessoal entre a comunidade escolar e própria escola está em constante transformação, por entendermos que o entrosamento entre os indivíduos é de suma importância para que se possa viver em “harmonia democrática” consigo mesmo e com os outros, facilitando assim o aprendizado e a reciprocidade do mesmo.
É fato que os grupos sociais representam o lócus onde os indivíduos estão inseridos, por isto são elementos básicos na sociedade onde a troca de conhecimento pode, por muitas vezes, ajudá-los a ter um bom desempenho nas relações interpessoais, no ambiente onde se encontram inseridos.
Na prática profissional, e principalmente, quando se trata da prática do processo educativo a troca de conhecimentos é indispensável para um bom relacionamento, pois passamos mais tempo em nosso ambiente de trabalho que em nosso lar, e ainda assim não nos damos conta da importância de estarmos em um ambiente saudável e o quanto isto depende de cada um e do coletivo.
Percebe-se também que nessa relação interpessoal as diferenças individuais não são apenas corporais ou intelectuais, as pessoas são individuais e únicas. É bem verdade que há semelhança entre elas, mas há algo que as diferencia umas das outras. No grupo, essas diferenças são importantes e devem ser respeitadas. É notória a grande necessidade de que temos de nos expressar, e quando não somos bem aceitos pelo outro, isso pode gerar conflitos.
Conforme Melendo (1998, p, 19), “a relação interpessoal significa saber escutar. A escuta é um ato próprio e exclusivo do ser humano é, um ato consciente, voluntário e livre. Saber escutar é ter uma atitude de respeito, acolhida e aceitação do outro”.
Assim a importância das relações interpessoais entre educadores e educandos no cotidiano escolar está na formação constante do sujeito consciente dos seus direitos e deveres. Precisamos de um preenchendo das diversas lacunas ao mesmo tempo em que sanamos os impasses existentes na escola, no grupo de trabalho assumindo um perfil democrático do processo de relação na busca de qualidade das ações individuais e coletivas, dando origem a um impacto positivo no crescimento da instituição, onde alunos, pais, professores e demais funcionários saíam ganhando com uma relação de aperfeiçoamento.


Referência

MELENDO, Maite. Comunicação e integração Pessoal. São Paulo, SP: Paulinas, 1998.
PATTO, Maria Helena Souza. Introdução à psicologia escolar, 3ª edição, São Paulo-SP: Casa do Psicólogo, 1997.

Recentemente fui ao um povoado de Quijingue, Lagoa da Ema para ser mais preciso. Lá, quando realizava algumas matrículas para o ano letivo de 2010, ouvia das pessoas que esperavam para serem atendidas, na sua maioria trabalhadores rurais, comentários sobre a internação de lula, ou seja, aquele incômodo aumento de pressão que Lula teve quando inaugurava um centro médico no Ceará. Pois bem, os trabalhadores referiam-se ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como painho, é painho mesmo. P-A-I-N-H-O. Eles diziam: "ocês viro, o painhodoente. -Minha nossa senhora!!! Se ele morrê agente vai recebê a merenda?" . Para alguns desavisado entenda merenda como o Bolsa Família. Juro a vocês que me deu uma crise do riso e fiquei por três dias rindo ao lembrar do fato. Lula tá com a bola cheia, já imaginou se todos recebedores do Bolsa Familia chamassem-o de painho?
A discussão em nome do Pai ainda não acabou, na conversa entre as pessoas presentes, outro alguém disse: " apois é minha fia, o painho me dá o FOMESÉRIA desde de 2005". Observe que queriam dizer Fome Zero. Amigos, com tudo isso concluo, o Lula não é mais o Filho da Brasil agora é o painho do Brasil, e com tanto filho assim, o Brasil será uma grande casa familiar e o pagamento do Bolsa família uma reunião para distribuição da mesada.

Vivemos no novo século, onde a tecnologia se faz presente nos aspectos mais simples do cotidiano, proporcionando-nos conforto e bem estar. O homem tornou-se consumista pronto para qualquer tipo de novidade tecnológica, os quais consomem vorazmente. Para atender essa imensa demanda, os setores produtivos se utilizam cada vez mais dos recursos naturais, dentre eles, a água. Essa utilização desequilibrada, leva ao melhoramento do padrão de vida, porém, compromete a qualidade de vida.
A água como principio da sustentabilidade de toda a vida existente no planeta, desempenha funções essenciais para sobrevivência de todo o ecossistema. A dependência da vida humana com relação a esse líquido é longínquo e permanente, pois, não se pode imaginar a vida sem água. Sua função diversificada atende as atividades humanas, industriais, agropecuárias, enfim, ao equilíbrio do meio ambiente.
Entretanto, no final do século XX, com maior ênfase no início do século XXI, o homem passou a dispensar maior atenção para esse recurso natural finito chamado água. Pesquisas, conferências, debates e propagandas na mídia passaram a fazer parte da sociedade de todos os continentes. Documentos foram elaborados com objetivo de proteger e preservar a água, pois, além do avanço tecnológico exigir mais dos recursos hídricos tem-se o avanço demográfico, há cada ano são bilhões de pessoas necessitando de água.
Por tudo isso, as sociedades e autoridades devem estar juntas na luta contra a escassez. A escola não foge à regra, a educação ambiental deve estar presente nos currículos escolares, para que o trabalho de conscientização quanto a economia e preservação da água possa ser diário, atravessando os muros da escola. O respeito aos recursos hídricos torna-se fundamental para que gerações presentes e futuras possam aprender a satisfazer suas necessidades sem destruir o meio ambiente, em especial a água.
Por conseqüência e contrapondo ao que desejamos, os problemas ambientais assumem cada dia mais um papel de relevância no mundo, o desmatamento sem planejamento, o extermínio de espécies, a agressão à biodiversidade, a mudança no uso do solo, o uso desmedido dos recursos naturais têm trazido conseqüências de grande proeminência para a vida humana e mostrado também uma de suas faces mais mortificante: a injustiça social, visto que a produção de bens de consumo privilegia as classes sociais mais opulentas, deixando aos menos favorecidos apenas a degradação do meio ambiente.
Outros problemas percebidos na atualidade são as questões ambientais em conseqüência da enorme produção de resíduos produzidos pelo homem, que já encontra grandes dificuldades, em muitas partes do Planeta, para dar solução ao tratamento e à destinação final do lixo, pelo impacto que causa na tríade básica da vida, representada pela Água, Ar e Solo, nós, educadores, devemos envolver a sala de aula nessa luta.
A educação tem sido considerada como a principal solução para todos os problemas ambientais, com se a busca de um desenvolvimento sustentável se desse apenas por meio da conscientização das pessoas e não envolvesse outros fatores igualmente importantes. A solução dos problemas ambientais depende não apenas da responsabilidade individual, de mudanças de atitudes e comportamento propostas pela educação, mas também da responsabilidade coletiva, de políticas públicas, de financiamento e da própria situação socioeconômica e das políticas vigentes. (PHILIPPI Jr. e PELICIONI, 2000. p. 183).

Os debates entre Teoria e Prática são infindáveis, pois os defensores da prática alegam que a teoria é pouco efetiva, uma vez que sua aplicação é sujeita a condições específicas e particulares; por outro lado, os defensores da teoria alegam que os conceitos são as verdadeiras fontes do saber e conhecimento. Os argumentos utilizados por aqueles que defendem o pragmatismo e os teóricos são fortes, consistentes, providos de lógica e amparados por vivências e valores pessoais, talvez por isto, estes posicionamentos se mostrem tão parciais.
As respostas a estes embates podem ser embasadas nos estudos acerca das teorias do filósofo e professor norte-americano John Dewey (1859-1952) e de seu seguidor (orientando em seu doutoramento), Donald Schön (1930-1997), acerca do Professor Reflexivo. Segundo Dewey, o aprendizado só ocorre quando se há uma situação de problema real para se resolver, e com base nos conhecimentos teóricos e na experiência prática é que se pode solucionar o problema, através de cinco fases: caracterização da situação problemática, desenvolvimento da sugestão, observação e experiência, reelaboração intelectual e verificação dos resultados. A fase mais relevante neste processo é a reelaboração intelectual, pois se caracteriza pela formulação de novas idéias, cuja riqueza é diretamente proporcional aos conhecimentos, vivência e experiência da pessoa.
O Professor Reflexivo deve efetuar o coaching de seus alunos, auxiliando-os a “aprender a pensar”, com base em seus conhecimentos e experiências, para tanto pode estimular o raciocínio dos estudantes através de perguntas, questionamentos, apresentações de premissas (verdadeiras e falsas), simulações e debate de conclusões. Neste enfoque, o aluno deixa de ser o “objeto” de ensino do professor, e passa a ser o “sujeito” de seu aprendizado. Intencionalmente, o termo coaching não foi traduzido para o português, representando em língua inglesa aquele que lidera, treina, ensina, monitora, acompanha, incentiva e encoraja.

Orgasmo feminino é coisa da qual as mulheres entendem muito pouco e os homens, muito menos. Pelo fato de ser uma reação endócrina que se dá sem expelir nada, não apresenta nenhuma prova evidente de que aconteceu ou se foi simulado. Orgasmo masculino não! É aquela coisa que todo mundo vê, deixa o maior flagrante por onde passa. Diante desse mistério, as investigações continuam e muitas pesquisas são feitas e centenas de livros escritos para esclarecer este gostoso e excitante assunto. Acompanho de perto, aliás, juntinho, este latejante tema. Vi, outro dia, no programa do Jô Soares, uma sexóloga sergipana dando uma entrevista sobre orgasmo feminino. A mulher, que mais parecia a gerente comercial da Walita, falava do corpo como quem apresenta o desempenho de uma nova cafeteira doméstica. Apresentou uma pesquisa que foi feita nos Estados Unidos para medir a descarga elétrica emitida pela "Periquita" na hora do orgasmo, e chegou à incrível conclusão de que, na hora "H", a "perseguida" dispara uma descarga de 250.000 microvolts, ou seja, com cinco"pererecas" juntas, ligadas na hora do " a i m eu d e u s !" seriam suficientes para acender uma lâmpada. Uma dúzia, então, é capaz de dar partida num fusca com a bateria arriada. Uma amiga me contou que está treinando para carregar a bateria do telefone celular. Disse que gozou e, tcham, carregou. É preciso ter cuidado porque isso não é mais " xibiu ", é torradeira elétrica!
E, se der um curto circuito na hora de " virar o zoinho ", além de vesgo, a gente sai com mal de Parkinson e com a lingüiça torrada. Pensei: camisinha agora é pouco, tem de mandar encapar na Pirelli ou enrolar com fita isolante. E na hora " H ", não tire o tênis nem pise no chão molhado...Pode ser pior!
É recomendável, meu amigo, na hora que você for molhar o seu"biscoito" lá na canequinha de sua namorada, perguntar: é 110 ou 220 volts? Se não, meu xará, depois do que essa moça falou lá no Jô, pode dar "ovo frito no café damanhã. "Esse país não melhora por absoluta falta de criatividade... São as mulheres, a solução contra o APAGÃO !

Millôr Fernandes

Avaliação de Desempenho é uma importante ferramenta de Gestão de Pessoas que corresponde a uma análise sistemática do desempenho do profissional em função das atividades que realiza, das metas estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de desenvolvimento.O objetivo final da Avaliação de Desempenho é contribuir para o desenvolvimento das pessoas na organização.O resultado final da Avaliação de Desempenho deve apresentar as informações necessárias para a identificação de oportunidades de melhoria e a elaboração de um plano de ações em relação a vários níveis – geral da organização, por área e individual. Os professores da rede pública municipal de Quijingue passarão de forma contínua por essas avaliação.
O resultado esperado com essa prática é despertar a vontade dos docentes municipais de se melhorar constantemente, aprimorando seus pontos positivos e revendo seus conceitos em suas eventuais falhas. Assim, no futuro próximo, teremos verdadeiros profissionais contribuindo para a qualidade da educação Quijinguense.



Vejam que interessante, depois digam que o Brasil é pobre ou que o Governo não faz nada. Hoje no Brasil você tem direito a tudo. Se você quer transar e não tem camisinha, vai ao posto médico que o governo dá camisinhas e evita um filho(a) indesejado. Mas se você não usou camisinha fala com sua parceira que o Governo também dá a pílula do dia seguinte. Porém se depois dessas duas tentativas você não resolveu o seu problema, ou seja, você teve um(a) filho(a) que não esperava ter, não se preocupe, pois o Governo é bondoso e ele lhe dá o auxílio maternidade e depois você ainda recebe o Bolsa Família até que seu filho complete 16 anos de idade. Caso seu filho(a) estude o governo dá o bolsa universidade, o Pro Uni para ele cursar uma faculdade. Caso ele não estude e não tenha terras o governo dará as Terras, basta ele ser do MST. Depois que seu filho chegar aos 60 anos de idade, o Governo dá a aposentadoria. Como um país desse é pobre? Não fique triste amigos, pois você e eu estamos sustentando o Brasil e um bocado de fila da mãe que ficam fazendo filho sem dó nem piedade. Esse Governo dá tudo., Até o nosso dinheiro.
Ps:. Se quiser morrer o governo dá o SUS.

A realidade no meio escolar indica, porém, que muitos professores são mais instrutores e menos educadores e o mais grave: muitos são maus professores, capazes de cometer muitas atrocidades contra seus próprios alunos.
Diríamos que muitas escolas sofrem com o que poderíamos chamar de pedagogia da intolerância que se caracteriza pela intransigência e irracionalidade no exercício de ensinar.
No Brasil, as bases da pedagogia da intolerância estão assentadas no período colonial no qual foi marcado, por dois séculos, pela educação jesuíta. O intolerantismo e religião, historicamente, caminham juntos. Daí, falar-se, na Idade Média, em intolerância religiosa. Há professores que fazem do seu magistério uma religião cheia de doutrina e dogma, que transforma o espaço escolar em espaço de intolerância religiosa como estivessem vivendo em pleno medievalismo.
O bom professor não é um professor hábil na formação cognitiva dos alunos, mas em educação em valores. Nada impede que o bom professor seja exigente e rigoroso no cumprimento de suas obrigações de ensinar. O diferencial do bom professor é que, após anos de estudos e de formação acadêmica, alcançou alto grau de proficiência. Torna-se eficiente no ensinar, competente em fazer aprender e hábil na relação interpessoal. Os bons professores nunca perdem a ternura mesmo na hora de disciplinar por amor à pedagogia.
O mau professor, ao contrário, é, em geral, um professor intolerante que reproduz, muitas vezes, consciente ou inconsciente, um modelo pedagógico rígido, reflexo de uma pedagogia intransigente e irracional. O mau professor é um professor mal formado para o ambiente escolar. O professor intolerante é, em geral, implacável. O professor se torna austero na medida que, no ambiente escolar, se torna rígido, de caráter severo, capaz de ser duro em situações que deve ser tolerante como, por exemplo, nas correções das avaliações escolares ou decorrer de suas aulas expositivas. Os maus professores desconhecem que, mesmo nas aulas expositivas, há lugar para o perguntar e para o diálogo permanente.
O mais grave é que muitos professores e diretores de escolas, públicas e privadas, ainda não tomaram consciência de que a sociedade escolheu a escola para ministrar o ensino com base nos princípio do pluralismo de idéias, de concepções pedagógicas, de respeito à liberdade e, principalmente, de apreço à tolerância.




Sim. Porém a resposta a essa indagação não é tão simples. Se consideramos que Cultura é toda interferência e modificação à natureza feita pelo homem, sim, música é cultura. Ou seja, o homem utiliza de sons, rítimos e letras para mudar o que seria um espécie de cultura da natureza, a língua. Mas o que dizer das músicas consideradas bregas? Quem mudou quem ou quem mudou o que? Os homens mudaram as músicas pela a cultura ou a Cultura foi mudada pelos homens? Explico. Se tivéssemos na sociedade homens estudados, cultos e com conhecimento acadêmicos, desde seu berço familiar, teríamos músicas bregas em demasia? Certamente não. As músicas bregas são influenciadas por uma sociedade diferente, ou seja, uma sociedade sem muita cultura acadêmica. Músicas bregas e outras são exploradas por determinada sociedade e delas para elas mesmo. Bom, assim sendo, surge uma outra indagação: Por que o forró eletrônico tem uma aceitação razoável nessas sociedades ditas cultas? Nesse caso entraremos na cultura financeira, são grupos de forró que surge para vender suas músicas, não para defender uma cultura, essas músicas vendem em épocas determinadas pelo poder financeiro que também se complementa com outros ritmos. Façamos o teste: escolha uma pessoa sem conhecimento acadêmico, entre uma música de Djavan e uma música de Reginaldo Rossi, peça para que ele diga o seus gosto musical, perceba a resposta. Assim, da mesma forma que a música influencia o meio o meio é tontamente influenciado pela música.

Por Ricardo Oliveira

Graciliano Ramos, nos anos 30 falava sobre isso, essa industrialização dos miseráveis nordestinos. O seu livro "Vidas Secas" retratava a vida sofrida de uma família de miseráveis que vivia no sertão Brasileiro. A obra parece ter sido escrita ontem, pois já e ainda no século XXI temos vários Fabianos com suas famílias de miseráveis sendo produzidas a cada dia pela Indústria de Seca. Não quero ser repetitivo, mas para o povo Nordestino tudo é mais difícil. Ainda existem os Coronéis donos de jornais e emissoras de rádios e TV´s no sertão. Ainda Existem os políticos que são donos de vastas terras no sertão. Ainda existes os políticos de outras regiões que se dizem o salvador da "pátria" que jamais visitara. Ainda existem a politiquices dos idiotas quando chegam as eleições municipais. Ainda existem os nordestinos miseráveis, digo: os Fabianos que deixam ser miseráveis. Oh! Deus, ainda existe Nordeste. Até quando pensaremos, agiremos como incapazes? Amigos! Vamos falir essa Indústria da Seca deixando de consumir ferozmente seus produtos.
Por Ricardo Oliveira

A avaliação da aprendizagem vem se constituindo um sério problema educacional desde há muito tempo. A partir de década de 60, no entanto, ganhou ênfase em função do avanço da reflexão crítica que aponta os enormes estragos da prática classificatória e excludente: os elevadíssimos índices de reprovação e evasão escolar, aliados a um baixíssimo nível de qualidade da educação escolar tanto em termos de apropriação do conhecimento quanto de formação de uma cidadania ativa e crítica. Mais recentemente, a avaliação está também muito em pauta em função das várias iniciativas tomadas por mantenedoras, públicas ou privadas, no sentido de reverter este quadro de fracasso escolar. Entendemos, todavia, que a discussão sobre avaliação não pode ser feita de forma isolada de um projeto político-pedagógico, inserido num projeto social mais amplo.

Muitos problemas existem no brasil, é brasil mesmo. Violência, drogas, fome, miséria e principalmente a falta de uma educação de qualidade para os mais necessitados, pobres do Brasil, principalmente dos Nordestinos. Mas o Brasil tem jeito, basta só desatar os nós que estão atravancando os homens, a vontade, a união e os entraves na educação. Basta sermos capazes de parar com as nossas idiotices, hipocrisices, babaquices. e as esquisitices politicas, BASTA!!! Esses nós não são poucos, têm muitos. Nós podemos desatarmos juntos os nós da educação, da violência, da saúde, da segurança, da acessibilidade, da mobilidade e da burocracia. Se assim fizermos, teríamos um Brasil de todos os Nós. Vamos começar por Quijingue.





Por Ricardo Oliveira.

Ricardo Oliveira de Carvalho

RESUMO
A escolha dessa temática deve-se justamente pela ênfase dada a esta questão recentemente nas observações das práticas avaliativas e nas reuniões pedagógicas realizadas nas escolas do município de Quijingue. Assim, o objetivo deste trabalho é exatamente buscar e analisar as práticas de avaliações em três escolas da sede do citado município para poder traçar um esboço de tal prática do aprendizado considerado ideal, fazendo uma análise comparativa, empregando o método qualitativo fundamentado em teóricos que abordam essa temática, bem como, em entrevistas com seis professores da educação básica das escolas municipais, Waldir Magalhães de Andrade, Manoel Fidelis da Silva e do Colégio Estadual Luiz Eduardo Magalhães.
Palavras-chave: Avaliação, aprendizagem; práticas educativas, relação professor-aluno.

ABSTRACT
The choice of this theme should be precisely the emphasis given to this issue recently in the comments of the evaluation practices and educational meetings held in schools in the city of Quijingue. The objective of this study is that search and analyze the ratings of three schools in the seat of that municipality to be able to trace an outline of the practice of learning is considered ideal, making a comparative analysis, using the qualitative method based on theoretical approach this theme, as well as in interviews with six teachers of basic education in municipal schools, Waldir Magalhães de Andrade, Manoel da Silva Fidelis College and State Luiz Eduardo Magalhaes.

Keys-words: Evaluation, learning, educational practice, teacher-student relationship.

INTRODUÇÃO
Refletir sobre Educação no momento histórico contemporâneo exige adentrar as peculiaridades próprias da complexidade que é o ato de ensinar e aprender em realidades tão repletas de contradições. Tentarei situar a educação, iniciando por uma resumida retomada histórica no mundo e, principalmente no Brasil, além de tentar alcançar as tendências de sua estruturação em períodos de globalização. E, perpassando as tendências ou os desafios, descobrir caminhos para o processo de permanência, sucesso e prazer da criança na escola. Nas últimas décadas os assuntos alusivos à avaliação passaram a ter um importante papel nos meios acadêmicos, até se transformarem em um dos focos primordiais de atenção nas análises, reflexões e debates pedagógicos.
Segundo LUCKESI (1990), o discurso pedagógico e psicopedagógico atualmente nos oferecem uma série de reflexões e propostas sobre a avaliação na educação, que não são de forma alguma detestáveis, nem em números, nem em interesses.
Como partes das reformas dos sistemas de ensino instalaram-se em diferentes países sistemas nacionais de avaliação. Aqui no Brasil, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) foi instituído na década de 1980 e apresenta como respaldo legitimado a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que define como responsabilidade da União a avaliação do rendimento escolar em nível nacional.
Segundo FRANCO & BONAMINO (2001, p. 18), o objetivo declarado do SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) "é gerir e organizar informações sobre a qualidade, a eqüidade e a eficiência da educação nacional".
É notório que várias formas de avaliação passaram a fazer parte, em grande medida, da nossa vida profissional. Porém, há dessemelhantes tipos de avaliação que podem e devem desempenhar funções diferentes e, por isso, é necessário utilizar procedimentos e técnicas de avaliação igualmente diferenciadas. Porém, é nesse momento da diferenciação dos procedimentos avaliativos que ocorre o mau uso da avaliação. Com esse uso são evidenciadas as avaliações classificatórias e punitivas. Ou seja, nasce como esses métodos a dicotomia da avaliação, que muitas vezes são geradas por despreparo das instituições, dos professores e de mera falta de um projeto político pedagógico da escola.
Como argumenta VASCONCELLOS (1993), o que se observa atualmente, principalmente, na escola é um tipo de avaliação tradicional, autoritária, com aquele cunho de exclusivamente averiguar e não intervir para mudar, configurando assim a divisão da avaliação escolar. Por conseguinte, as mudanças que vêm ocorrendo, muitas vezes, são quase imposição das entidades mantenedoras. Por isso, observa-se uma reação muito intensa dos professores, porque se sentem atingidos, e por algumas vezes desrespeitados, perdendo a sua autonomia.
É também notório que a escola tem uma maneira específica e intencional de organizar e propor situações para que ocorra a aprendizagem de determinados conteúdos culturais ou sistematizados. A questão central da escola – ensinar e aprender – tem no currículo na sua metodologia sua chave mestra, toma forma em um projeto, exige planejamento, sustenta-se no trabalho coletivo dos educadores. De cada professor, essa questão exige um sério preparo profissional que garanta, entre outros requisitos, o saber e o saber-fazer, isto é, o domínio do conteúdo e da metodologia de ensino e consequentemente de sua prática avaliativa. Sem o domínio do conteúdo, o professor não pode selecionar, sequenciar e dosar o que vai ensinar, não consegue flexibilidade na escolha e no emprego de caminhos seguros para promover a avaliação de aprendizagem em sala de aula, a ausência desse domínio cria condições desfavorável ao aprendizado do aluno, institui o que chamo de prática dicotomizadora.
Diante da realidade sempre nova de sua classe e de seus alunos, o professor mesmo que saiba muito, constantemente deve-se perguntar como agir para que os alunos aprendam. A metodologia de ensino que o professor adota é a sua própria perspectiva de tratar o ensino, seu posicionamento e atitude diante do processo avaliativo. De sua visão a respeito da educação e do que seja ensinar e aprender resulta seu modo de ser professor. É exatamente nesse ponto que o presente trabalho aborda uma análise sobre as dificuldades encontradas na prática da avaliação escolar no que tange a sua dicotomização na sala de aula. O método dicotomizado surge, por um lado, de professor para quem educar é meramente transmitir, e aprender é memorizar informações, adota procedimentos que raramente vão além de dar aula expositiva e de verificar se as informações foram memorizadas. Por outro lado, as negligências das instituições escolares, em buscarem uma consolidação dos membros de sua comunidade para uma prática que vise à real formação dos alunos, contribui também para a dicotomia nos métodos da avaliação.
De qualquer forma, a temática prática da avaliação escolar tem provocando debates, conflitos e muitas cizânias, até mesmo ideológicas. Será que isso não pode ser até perigoso? Afinal, do ponto de vista da escola, o mais importante é o projeto político-pedagógico, a questão do desenvolvimento e da formação humana, da cidadania e da construção do conhecimento.
Do jeito como a avaliação vem sendo feita, acaba comprometendo mesmo a concretização do projeto. Entende-se que o tema necessita ser ajustado com muito critério porque tem muitos desdobramentos devido às questões referentes às subjetividades docentes. Essas subjetividades dos decentes são; muito frequentemente, geradoras de divisões nas práticas avaliativas, ora punitivas ora prioritariamente classificatórias.
Para PERRENOUD (1999), a avaliação não é uma tortura medieval. É algo mais tardio, gerada nos colégios por volta do século XVII e tornada indissociável do ensino de massa que conhecemos desde o século XIX, com a escolaridade obrigatória.
O ponto fulcral do problema da avaliação é o consenso, ou sua falta, de como avaliar, de que maneira ou sobre quais níveis de exigência se avaliar?
Olhar pesquisador e vigilante. Saber observar é a chave para uma avaliação realmente formativa. E para observar bem é preciso ter dois olhares: o de pesquisador e o de vigilante e neste contexto é necessário um diálogo respeitoso e consubstanciado pela escuta sensível nos espaços educacionais.
Com o olhar pesquisador, o educador esquematiza o que deve focalizar baseado na sua ação pedagógica e com o olhar vigilante não procura focos de problemas já existentes, mas prevê possíveis problemas e necessidades. Observar bem é, portanto, ter olhar pesquisador que cerca o foco do problema para chegar à solução, e olhar vigilante, que está sempre atento às faltas e à iminência de falhas no processo pedagógico. O quê e como olhar? É válido ressaltar que em um processo de avaliação o que está em jogo não é somente os saberes adquiridos pelos alunos, mais também a prática do professor.
Para SANT’ANNA (2002) a avaliação é a alma do processo educacional. É um termômetro que permite confirmar o estado em que se encontram os indivíduos envolvidos. É imperativo que haja uma conscientização para desenvolver avaliações mais justas, humanas e corretas. A avaliação formativa é da responsabilidade do professor, e consiste na avaliação destinada a informar o aluno, o seu encarregado de educação e a escola na situação de cumprimento dos objetivos programáticos do currículo.
Assim, objetiva-se neste estudo buscar analisar as práticas de avaliação em uso para poder traçar um esboço desta prática considerada ideal, fazendo uma análise comparativa, empregando o método qualitativo fundamentado em entrevistas com seis professores do Ensino Básico de três escolas da sede do município de Quijingue.
Na certeza de articular as práticas observadas aos debates científicos contemporâneos pode-se elencar como premissas teóricas acerca da avaliação as seguintes reflexões:
o conceito de avaliação de aprendizagem, que tradicionalmente tem como alvo o julgamento e a classificação do aluno, necessita ser redirecionado, pois a competência ou incompetência do aluno resulta, em última instância, da competência ou incompetência da escola. A avaliação escolar, portanto, não pode restringir-se a um de seus elementos, de forma isolada. Importa, pois, enfatizar a relação entre avaliação da aprendizagem e avaliação do ensino, considerando-se o desempenho do aluno de forma relacionada com o desempenho do professor e com as condições contextuais da própria escola. (SOUZA (2004. p. 104), “

O primeiro capítulo desta monografia transcursa por uma retrospectiva histórica da educação e apresenta a escolaridade do aluno, o aproveitamento escolar, a legislação e a função da avaliação. O segundo capítulo analisa e considera os procedimentos e instrumentos de avaliação para verificar se captam ou não os progressos realizados por elas no desenvolvimento e/ou aprendizagem de certas capacidades; se esses procedimentos e instrumentos permitem relacionar os progressos realizados por eles ao ensino que está sendo ministrado e, apresenta algumas sugestões de quais procedimentos podem ser avaliados pelos professores. E, por fim no terceiro capítulo apresentam-se as três escolas da sede do município de Quijingue e como a avaliação está sendo aplicada em seu contexto.

Em pleno século XXI, muitos falam em educação e poucos agem a favor dela. O Brasil, sem dúvidas, vem aos poucos melhorando seu desempenho, mas infelizmente, o nordeste ainda detém os piores índices de ensino-aprendizagem. Muitos dos nossos docentes, melhor dizer: professores mal formados, têm somente a graduação, ou seja, uma mera conclusão do ensino superior. Muitos deles ainda não se atentaram para a verdadeira formação e capacitação da docência, ou seja, não procuraram ou procuram as Instituições sérias que possam elevar o grau de aprofundamento na verdadeira função que exerce. Infelizmente se acomodam com uma formação mínima superior. Logo, nós Nordestinos, se continuarmos com essa prática mal fadada, continuaremos por muito tempo com os baixos índices na educação. Assim sendo, pergunto: Graduação é tudo?