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O blog do Professor Reizinho

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Sem nem uma dúvida a interação em qualquer ambiente surge da aceitação do outro. Nesse espaço a consideração, o respeito e o acolhimento facilitam a convivência entre os seres humanos. Na escola, o ambiente das relações interpessoais, deve estar focalizando a constituição do eu, a compreensão do indivíduo com suas diferenças e qualidades, para ter condições de vida nos grupos.
Conforme Patto (1997, p. 319), “a educação para o ‘mundo humano' se dá num processo de interação constante, em que nos vemos através dos outros, e em que vemos os outros através de nós mesmos”. Assim, o conhecimento sobre o relacionamento interpessoal entre a comunidade escolar e própria escola está em constante transformação, por entendermos que o entrosamento entre os indivíduos é de suma importância para que se possa viver em “harmonia democrática” consigo mesmo e com os outros, facilitando assim o aprendizado e a reciprocidade do mesmo.
É fato que os grupos sociais representam o lócus onde os indivíduos estão inseridos, por isto são elementos básicos na sociedade onde a troca de conhecimento pode, por muitas vezes, ajudá-los a ter um bom desempenho nas relações interpessoais, no ambiente onde se encontram inseridos.
Na prática profissional, e principalmente, quando se trata da prática do processo educativo a troca de conhecimentos é indispensável para um bom relacionamento, pois passamos mais tempo em nosso ambiente de trabalho que em nosso lar, e ainda assim não nos damos conta da importância de estarmos em um ambiente saudável e o quanto isto depende de cada um e do coletivo.
Percebe-se também que nessa relação interpessoal as diferenças individuais não são apenas corporais ou intelectuais, as pessoas são individuais e únicas. É bem verdade que há semelhança entre elas, mas há algo que as diferencia umas das outras. No grupo, essas diferenças são importantes e devem ser respeitadas. É notória a grande necessidade de que temos de nos expressar, e quando não somos bem aceitos pelo outro, isso pode gerar conflitos.
Conforme Melendo (1998, p, 19), “a relação interpessoal significa saber escutar. A escuta é um ato próprio e exclusivo do ser humano é, um ato consciente, voluntário e livre. Saber escutar é ter uma atitude de respeito, acolhida e aceitação do outro”.
Assim a importância das relações interpessoais entre educadores e educandos no cotidiano escolar está na formação constante do sujeito consciente dos seus direitos e deveres. Precisamos de um preenchendo das diversas lacunas ao mesmo tempo em que sanamos os impasses existentes na escola, no grupo de trabalho assumindo um perfil democrático do processo de relação na busca de qualidade das ações individuais e coletivas, dando origem a um impacto positivo no crescimento da instituição, onde alunos, pais, professores e demais funcionários saíam ganhando com uma relação de aperfeiçoamento.


Referência

MELENDO, Maite. Comunicação e integração Pessoal. São Paulo, SP: Paulinas, 1998.
PATTO, Maria Helena Souza. Introdução à psicologia escolar, 3ª edição, São Paulo-SP: Casa do Psicólogo, 1997.

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