MESTRE

O blog do Professor Reizinho

BEM-VINDO AO BLOG DO PROFESSOR REIZINHO

Onde está escrito que Funcionário do cartório de Quijingue é irresponsável? Será que o texto não se referia as ações do funcionário do Cartório?

(...)”institui por própria (ir)responsabilidade senha de atendimento”.

Responsabilidade. Do lat. responsabilitas, de respondere = responder, estar em condições de responder pelos atos praticados, de justificar as razões das próprias ações. A capacidade de assumir responsabilidades e de a elas se obrigar, é um dos traços mais característicos da condição humana, ao menos na sua idade adulta. Esta responsabilidade tem que ver com a liberdade e portanto com a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, levando cada homem a assumir de forma consciente a autoria do seu agir em todas as suas conseqüências. A responsabilidade e a liberdade têm, por sua vez, que ver com a racionalidade do homem, a qual exemplarmente se manifesta não só ao nível do agir como ao nível do dizer. O homem é concomitantemente racional, livre e responsável.
Em outras palavras o homem é naturalmente responsável, o que o difere são as ações por ele direcionadas e ou praticadas. Logo um homem sem ação será sempre responsável, a AÇÃO que faz dele diferente.
Vamos entender um pouco do Discurso e o Interdiscurso?

O discurso é de natureza tridimensional. Sua produção acontece na história, por meio da linguagem, que é uma das instâncias por onde a ideologia se materializa. Por isso, os estudos lingüísticos tradicionais não conseguem abarcar a inteireza de sua complexidade.
Como o discurso encontra-se na exterioridade, no seio da vida social, o analista/estudioso necessita romper as estruturas lingüísticas para chegar a ele. É preciso sair do especificamente lingüístico, dirigir-se a outros espaços, para procurar descobrir, descortinar, o que está entre a língua e a fala (FERNANDES, 2005, p. 24).
Para a Análise do Discurso, o discurso é uma prática, uma ação do sujeito sobre o mundo. Por isso, sua aparição deve ser contextualizada como um acontecimento, pois funda uma interpretação e constrói uma vontade de verdade. Quando pronunciamos um discurso agimos sobre o mundo, marcamos uma posição - ora selecionando sentidos, ora excluindo-os no processo interlocutório.
Por isso, é muito comum pessoas também comuns e os seus “estudos lingüísticos tradicionais e comuns” não conseguirem abarcar a inteireza de sua complexidade de um texto, perdoe-me por exigir de mais.

Ricardo Oliveira

0 comentários:

Postar um comentário