MESTRE

O blog do Professor Reizinho

BEM-VINDO AO BLOG DO PROFESSOR REIZINHO

Muitos dos problemas que ocorrem diariamente para aqueles que estão exercendo o cargo de Gestor ou Coordenador, são oriundos da falta de transparência na comunicação com a Equipe  e de ferramentas  eficientes de liderança.
Isso mesmo: Liderança ! Uma palavra que estávamos acostumados a ouvir apenas no mundo corporativo ,uma realidade não tão distante assim da gestão de uma Escola ou Instituição.
Afinal, quer seja em uma grande empresa, ou em uma Escola, seja ela pública, particular ou filantrópica, o fato é que existem muito mais semelhanças que diferenças. Liderar pessoas, capacitar equipes para que desenvolvam trabalho de melhor qualidade, atingir metas de aprendizagem auxiliando os alunos a superarem as suas defasagens e dificuldades, atingir a sustentabilidade, gerir recursos (físicos, financeiros, humanos), motivar, inovar, desenvolver equipe competente e cooperativa faz parte de uma realidade que a Escola ainda não está preparada para enfrentar, pois exige Lideranças capacitadas em novas estratégias de gestão.
Na nossa pesquisa pedimos que os Coordenadores, Gestores e Supervisores citassem 3 problemas que costumam enfrentar com a Equipe. Abaixo relacionamos as respostas mais citadas dentro de quatro grandes áreas:
- POSTURA DO PROFESSOR
Os problemas aqui listados referem-se a : relacionamento interpessoal ruim, conflitos equipe e alunos, falta de ética, fofocas, falta de  colaboração e união, desequilíbrio e domínio próprio, falta de proatividade, falta de compromisso, autoritarismo dos professores antigos, clima organizacional ruim.
A postura de um profissional é tudo em uma instituição. Não se trata apenas de mostrar quem você é, mas por meio das suas ações, sua fala, sua postura, mostrar também quais ferramentas e competências você traz para a instituição em que trabalha. Qualquer instituição é feita pelas pessoas que nela atua. Os resultados que uma instituição alcança são frutos das competências ou das incompetências que a equipe tem. Uma equipe de alta performance só é criada quando : a) os objetivos de ambos (equipe e instituição) estão alinhados na mesma direção,  b) cada membro traz talentos e competências que irão somar na instituição, c) há educação continuada.
- FALTA DE  EDUCAÇÃO CONTINUADA
Professores inexperientes, falta de estratégias inovadoras, não participam das ACs e HTPCs,  nunca tem tempo para realizar capacitação leitura/estudos,  falta de preparo para o uso das novas tecnologias,  uso de metodologia ultrapassada, falta de didática,  não domina conteúdo, não tem estratégias para gerenciamento efetivo da sala de aula.
Não há sombra de dúvida que quando a equipe é capacitada continuamente, tende a levar mais inovações e novas estratégias para a sala de aula contribuindo assim para que os alunos atinjam melhores resultados. De quem é a responsabilidade da educação continuada? De todos: do próprio funcionário e da instituição. Infelizmente muitos Professores não dão a devida importância para este tópico e acabam negligenciando a sua própria formação, pois raramente desenvolvem uma pesquisa, ou lêem um livro, não participam de seminários ou cursos e odeiam as Reuniões de ACs e HTPCs.
Assim, todas as colocações feitas pelos Coordenadores e Gestores reforçam que boa parte dos problemas encontrados dentro da sala de aula são decorrentes da falta de preparo do Professor.
Alerto que uma das funções do Coordenador é promover e facilitar a educação continuada de todos os funcionários da Escola.
- FALTA DE FUNCIONÁRIOS
Qual Escola já não sofreu com funcionários em número insuficiente, que  faltam ao trabalho   sem avisar, que sofrem com  constantes atrasos, onde há alta  rotatividade de professores ?
Todos os que relataram a falta de funcionários com um dos grandes problemas enfrentados pela Escola, sabem o quão difícil é ter de realizar um trabalho com a equipe desfalcada. Em uma Escola que tem 80 Professores, e em um mesmo dia faltam 10, outros 20 chegam atrasados, na maioria dos casos o Coordenador ou Diretor tem de parar tudo para “ tapar buracos” ou dispensar alunos, por falta de pessoal.
O fato é que, as pessoas tem problemas, imprevistos acontecem e funcionários faltam ou chegam atrasados, porém é preciso investigar quais são as causas, pois há desde os motivos de saúde até as “ abonadas” e o funcionário falta simplesmente porque tem o direito a isso.
O que fazer então ? Se a sua Escola não tem um Programa para combater ou minimizar o Absenteísmo, então você ficará o ano todo correndo de um lado para o outro “ apagando incêndios” e entrando na sala de aula para substituir o Professor.
Toda Escola precisa criar um Programa de Absenteísmo, ter um plano B, C e muitas vezes, por que não, até um plano D para combater este problema.
- NÃO CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO
Equipe não cumpre prazos estabelecidos, não acreditam mais na profissão, são insubordinados, não confiam na capacidade e autoridade do Coordenador, são resistentes em cumprir normas/regras da Escola, procrastinam em cumprir com as obrigações da função.
Liderar  exige ter de desenvolver algumas competências e estratégias no trato com as pessoas e no cumprimento de metas. Saiba que liderar não é ficar correndo atrás de funcionário pedindo que  ele entregue a tarefa pronta, lembrando  para que ele cumpra com suas obrigações.
Em uma empresa qualquer funcionário que seja negligente com suas tarefas é demitido imediatamente, pois um membro da equipe que não cumpre com o serviço que lhe é designado não está contribuindo para que o objetivo maior da empresa seja atingido, sendo assim é preciso substituí-lo por outro que esteja comprometido com os resultados.
Talvez agora você esteja se perguntando “ e quando não podemos demitir o funcionário negligente” ? Caberá ao Gestor estabelecer os parâmetros de competência e capacitar esse funcionário para que possa atingí-los, e todo esse processo de treinamento de competências será registrado em documento que será anexado a Ficha Funcional.
Gerir pessoas para que elas possam se desenvolver e atingir a sua excelência não é uma tarefa fácil, porém é uma tarefa exequível e é apenas uma das muitas tarefas que cabe ao Gestor desempenhar.
E na sua Escola está ocorrendo de modo eficiente a Gestão de Pessoas ?

Esperamos que os outros sejam sempre íntegros e consistentes em suas ações para conosco. Os seus alunos e Pais também esperam isso de você.

Voltar atrás à palavra dada, descumprir uma regra, não honrar o que foi combinado ou prometido são faltas gravíssimas. O Professor estará modelando o caráter dos alunos por meio do exemplo do seu próprio caráter.

Por isso, cuidado com o seu modo de falar, talvez você mesmo esteja incitando que os alunos apresentem um linguajar grosseiro, irônico e até desrespeitoso.

Cuidado redobrado com os comentários que você faz pelos corredores e mesmo dentro da sala de aula.
É triste constatar que professores quando encontram outro colega comecem a fazer comentários nada agradáveis a respeito do Governo, do tempo, do trabalho, dos alunos e até mesmo dos Pais.

Ao fazer tais comentários estão revelando que não são confiáveis e dignos e o mais grave de tudo: perdem o respeito de quem está ouvindo.

Por isso, não importa se você é Professor do Ensino Infantil ou do Ensino Médio: seja íntegro nas suas ações e no seu linguajar, tenha sempre atitudes irrepreensíveis.

Crie as regras na sua sala de aula e cumpra-as. Jamais favoreça esse ou aquele aluno, jamais tome partido, procure ser justa , nunca use de retaliações, seja consistente sempre.


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Roseli Bispo.

Certamente a manchete desse texto cria na maioria do leitor uma certa indagação. Muitos podem até mesmo se perguntar: como pode alguém não gostar do natal?
Pois, eu não gosto. Quando digo que não gosto, quero salientar que não me refiro a história que o Natal inspirou. Como muitos devem saber, a primeira menção à festa do Natale Christi, em Roma, aparece no Cronógrafo de Filocalo de 354, mas a festa talvez remontasse aos anos 330 e fosse contemporânea da construção da basílica constantiniana de São Pedro na colina vaticana. Nessa colina eram cultuados deuses solares do Oriente. A 25 de dezembro, o Cronógrafo menciona igualmente a festa solar do Natalis Invicti. A festa comemorava o renascimento do Sol a partir do solstício de inverno e foi fixada nessa data, em 274, pelo imperador Aureliano para todo o Império em honra do deus-sol sírio de Emesa.
Não gosto do NATAL por entender  que poucos não entendem a história, não gosto porque muitos acham que o bem só se faz no dia 25 de dezembro. Não gosto do natal por muitos possuírem as diversas formas de falsidades aplicadas nessa época aos seus semelhantes. Muitos são os estelionatários de sentimentalismo que passam o ano inteiro na cúbica da arrogância, na inprosperidade pessoal, mas quando chega o NATAL, todos querem ser bonzinhos, cuidadosos, com Jesus nos corações e isso é pura falsidade. Alguns querem vender as imagens de bons samaritanos distribuindo abraços e beijinhos, como se um ato bondoso criado de forma forçada nessa época, pudesse ser capaz de substituir as ações ruins e nigligenciosas que fizera ao longo do ano.
Não gosto de natal porque têm religiosos que se dizem cristãos, não gosto do Natal porque têm políticos que se dizem honestos e  porque têm pessoas que não sabem, que o NATAL, da forma que conhecemos hoje, teve  a força do capitalimo que vestiu no século retrasado o Sata Claus com as cores da Coca Cola tal como é conhecido e vivenciado hoje em dia.
Logo, não gosto de Natal pelas falsidades e pela falta de entendimento que muitos têm em compreender a si próprio, não gosto do NATAL e nem desejo um feliz natal a quem não atribuir um bom dia durante o ano. Não sou hipócrita.

Por Ricardo Oliveira

REGRA NO. 01: Crie, por escrito, os objetivos e expectativas que você tem para a turma


Ao planejar no início do ano traçamos uma série de objetivos acadêmicos para a turma e conforme já foi escrito em outro artigo, só planejar o curriculo acadêmico é insuficiente.

 
Temos que ter em mente o curriculo oculto que envolve atitudes, comportamentos e experiências que os alunos trazem.


Definido o curriculo acadêmico, bem como o curriculo oculto a ser trabalhado, é preciso traçar objetivos para cada um deles.


Aqui vai um aviso importanto: é preciso `traduzir` esses objetivos em uma linguagem que tanto os alunos quanto os Pais compreendam, pois cada um dos envolvidos deve saber o que se espera deles.

 
Por isso os objetivos tem que ser palpáveis, mensuráveis e quantificáveis.

Você pode por exemplo separá-los em blocos de metas a serem atingidas dentro do bimestre ou semestre.

 
Ao longo do prazo estabelecido para cada meta, monitore, acompanhando os resultados e fazendo os ajustes e principalmente, dê e peça feedback aos Pais, só assim você evita mal entendidos e força os Pais a se envolverem mais em todo o processo e torna os alunos mais comprometidos com o próprio resultado.

Outra dica é criar uma Ficha de Auto Avaliação onde estarão especificadas as metas para aquele bimestre ou semestre com as devidas ações que cada um deve realizar naquele período.

 
Ao longo do processo peça para o aluno e o Pai assinalar se estão fazendo cada qual a sua parte, e depois você pode na Reunião de Pais sugerir ajustes para cada um dos envolvidos que necessitarem de ajuda.

 
Desta forma ficará claro que todo o processo educativo tem 3 partes: a do PROFESSOR, a do ALUNO e a da FAMÍLIA, e que cada um deve fazer a sua parte para que o resultado esperado seja alcançado.

 Por Roseli Brito

Um grande problema na administração pública de modo geral é o amadorismo praticado pelos seus gestores, ou a falta de ser exímios profissionais para administrar. Não é de hoje que se fala que as empresas privadas são mais competentes administrativamente, quando comparadas as empresa públicas ou os órgãos públicos.

O problema começa quando na gestão pública não se estabelecem metas, quando na gestão não se cobram resultados, quanto na gestão não se pune os produtores do fracasso. O problema continua quando tudo e todos entendem “pelo víeis do achismo” que podem realizar projetos (sem fundamentos) e implantá-lo de qualquer forma e do jeito que melhor lhes interessam. Isso é amadorismo legítimo.

Outro erro, esse sim é o mais greve, é a falta de conhecimento dos gestores na legislação sob sua administração. Entendam Gestores, na forma mais ampla da etimologia da palavra, aquele que gerencia a si mesmo ou a outrem(ns), que gerencia ex: setores, órgãos, sala de aula, etc. É fatalmente desagradável um gestor não saber que numa administração pública, em sua maioria, as tarefas e as ações precisam e devem ser distribuídas e gerenciadas afim de obter o melhor resultado esperado. Ao contrário do que se faz, as ações precisam ser amplamente planejadas, executadas e gerenciadas de forma digna buscando a melhoria constante do que se administra.

A gestão pública precisa galgar o futuro planejando o presente, precisa entender que as atos devem acontecer de forma comumente e naturalmente esboçadas, assim como, por exemplo: para olhamos algo precisamos abrir os olhos, para que os alunos estudem precisamos de boas escolas, bons professores, boas bibliotecas, etc.

As metas devem ser o ponto de estabilidade(s) do servidor/gerenciador a partir do momento que ele produz os objetivos desejáveis, sua estabilidade na função deve ocorrer paralelamente com os resultados alcançados. Se não conseguiu alcançar as metas, demite-se por justa causa. Claro que esses ações devem ser baseadas em competência e não em politiquices.

Assim, mudamos a ações da administração quando mudamos a forma de pensar o administração pública.
Coletividade requer sairmos do individualismo ao manos no pensamento.

Ricardo Oliveira.

Lucineide Pereira Lima¹

Maria Odália Alves²



RESUMO: O presente trabalho se propõe a uma análise da obra A Confissão de Lúcio (1913), do escritor português Mário de Sá-Carneiro. Tal análise se restringe a semelhança existente entre os personagens principais – o escritor Ricardo de Loureiro e sua esposa Marta no tocante às suas personalidades que apresentam características de desilusão pela vida e pelo amor e a afinidade com a morte levando-os a loucura do suicídio. A da pertinência destas características como uma verossimilhança com a vida do autor. Além da relação destas características com o quadro O enigma de um dia (1914) do pintor grego Giorgio de Chirico.



Palavras-chave: Modernismo Português; similaridade; amor; loucura; suicídio.



“Marta mistura-se por vezes nas nossas discussões [...]. Curioso que a sua maneira de pensar nunca divergia da do poeta. Ao contrário: integrava-se sempre com a dele reforçando, em pequenos detalhes as suas teorias, as suas opiniões.” (SÁ-CARNEIRO, 1913, p. 22-3)



1 Introdução



Mário de Sá-Carneiro teve uma vida breve, viveu apenas 26 anos. Nasceu em Lisboa aos 19 de maio de 1890 e suicidou-se aos 26 de abril 1916, dois anos após a publicação de A Confissão de Lúcio, obra esta que trata também do suicídio. Filho único, após concluir os estudos secundários segue para Paris a fim de fazer o curso de Direito. De férias retorna a Lisboa, momento em que juntamente com Fernando Pessoa e outros autores Portugueses lançam um marco do Modernismo Português, a revista Orfheu, a qual teve duas publicações, a terceira sendo interrompida pelo seu trágico fim. Outros autores deram continuidade ao trabalho deste grupo de moços, porém os impressos receberam outras denominações. Mesmo assim, Sá-Carneiro ocupa um lugar apreciável na evolução histórica da Literatura Portuguesa. (MOISÉS, 2005)

O poeta apresenta muito de si na literatura. Massaud Moisés em A Literatura Portuguesa enfatiza que: “[...] tal a marca de individualidade e originalidade que imprimiu a tudo quanto escreveu. Seu caso pessoal condicionou-lhe a obra e esta corresponde a um registro vivo dele”. (idem, p. 248). Massaud ainda acrescenta que o poeta é sensível a tal ponto de levar o delírio da loucura e apresenta-se angustiante e alheio à vida. (idem).





Sabe-se que o modernismo português tentava se adaptar ao estilo europeu do século XX. Portugal vivia uma grave crise devido a Proclamação da Republica, e aos resquícios das Guerras Mundiais. Nesta ocasião o saudosismo do poeta Teixeira de Pascoas atraiu a Sá-Carneiro no intuito de superar a “iniciação saudosista” (MOISÉS, 2005). O estilo literário de Mário de Sá-Carneiro nos induz que ele está inserido no contexto do Romantismo ou do Simbolismo, no entanto, fazia parte do movimento modernista e adepto do Futurismo. Ao tempo que ele toma para si a idéia desta vanguarda européia, a nega ao mesmo tempo, por suicidar-se, interrompendo este futuro, por outro lado, pode-se pensar que acreditava tanto no futuro que o fez presente. (LOURENÇO, 1990).

A epígrafe de abertura extraída da obra nos transportará para o cerne do enredo construído por Mário de Sá-Carneiro. A tríade que é inerente à obra-vida do escritor português: Amor, Loucura e Suicídio traduzem-se não incidentemente em A Confissão de Lúcio, que poderíamos aqui chamar de uma autobiografia ficcional do poeta. Adiciona-se que na narrativa o autobiografado chama-se Ricardo de Loureiro, como se lê:

“Garanto-lhe, meu amigo, todas as idéias que lhe surjam nas minhas obras, por mais bizarras, mais impossíveis – são, pelo menos em parte, sinceras. Isto é: traduzem as emoções que na realidade me ocorreram sobre quaisquer detalhes da minha psicologia. Apenas que pode suceder é que, quando elas nascem, já vinham literalizadas...” (SÁ-CARNEIRO, 1913, p.140).



Entretanto, a semelhança da epígrafe não se remete ao autor, - Mário de Sá-Carneiro, mas decerto, a um dos seus principais personagens, Ricardo de Loureiro, adentrando na vida da figura dramática do também escritor, que aparece até certo momento da narrativa em perfeita sintonia conjugal com sua esposa Marta.

A história ocorrida entre Lisboa e Paris, nos alude aos lugares que o autor viveu fato que pode ser novamente atribuído a autobiografia, haja vista, contada em primeira pessoa pelo narrador-personagem: Lúcio Vaz. Isto implica que, no início da trama o leitor é induzido a crer na relação identitária entre Lúcio e o autor Sá-Carneiro.

Os protagonistas Ricardo e Lúcio são apresentados em Paris durante o enredo, não são amigos de infância, porém tornam-se mais tarde e apaixonam-se pela cidade das luzes. Repentinamente Ricardo resolve retornar para Lisboa sem comunicar ao amigo, e numa atitude misteriosa, envia-lhe cartas informando que se casara. O mistério envolverá toda a contextura do romance, que analisaremos ao longo do texto, ao passo que o leitor vai perceber uma similaridade entre o casal (Ricardo e Marta), em que um é o outro.