
Sim. Porém a resposta a essa indagação não é tão simples. Se consideramos que Cultura é toda interferência e modificação à natureza feita pelo homem, sim, música é cultura. Ou seja, o homem utiliza de sons,
rítimos e letras para mudar o que seria um espécie de cultura da natureza, a língua. Mas o que dizer das músicas consideradas
bregas? Quem mudou quem ou quem mudou o que? Os homens mudaram as músicas pela a cultura ou a Cultura foi mudada pelos homens? Explico. Se tivéssemos na sociedade homens estudados, cultos e com conhecimento
acadêmicos, desde seu berço familiar,
teríamos músicas
bregas em demasia?
Certamente não. As músicas
bregas são
influenciadas por uma sociedade diferente, ou seja, uma sociedade sem muita cultura
acadêmica. Músicas
bregas e outras são exploradas por determinada sociedade e
delas para elas mesmo. Bom, assim sendo, surge uma outra
indagação: Por que o
forró eletrônico tem uma aceitação razoável nessas sociedades ditas cultas? Nesse caso entraremos na cultura
financeira, são grupos de
forró que surge para vender suas músicas, não para defender uma cultura, essas músicas vendem em épocas determinadas pelo poder financeiro que também se complementa com outros
ritmos. Façamos o teste: escolha uma pessoa sem conhecimento
acadêmico, entre uma música de
Djavan e uma música de
Reginaldo Rossi, peça para que ele diga o seus gosto musical, perceba a resposta. Assim, da mesma forma que a música influencia o meio o meio é
tontamente influenciado pela música.
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