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O blog do Professor Reizinho

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Vivemos no novo século, onde a tecnologia se faz presente nos aspectos mais simples do cotidiano, proporcionando-nos conforto e bem estar. O homem tornou-se consumista pronto para qualquer tipo de novidade tecnológica, os quais consomem vorazmente. Para atender essa imensa demanda, os setores produtivos se utilizam cada vez mais dos recursos naturais, dentre eles, a água. Essa utilização desequilibrada, leva ao melhoramento do padrão de vida, porém, compromete a qualidade de vida.
A água como principio da sustentabilidade de toda a vida existente no planeta, desempenha funções essenciais para sobrevivência de todo o ecossistema. A dependência da vida humana com relação a esse líquido é longínquo e permanente, pois, não se pode imaginar a vida sem água. Sua função diversificada atende as atividades humanas, industriais, agropecuárias, enfim, ao equilíbrio do meio ambiente.
Entretanto, no final do século XX, com maior ênfase no início do século XXI, o homem passou a dispensar maior atenção para esse recurso natural finito chamado água. Pesquisas, conferências, debates e propagandas na mídia passaram a fazer parte da sociedade de todos os continentes. Documentos foram elaborados com objetivo de proteger e preservar a água, pois, além do avanço tecnológico exigir mais dos recursos hídricos tem-se o avanço demográfico, há cada ano são bilhões de pessoas necessitando de água.
Por tudo isso, as sociedades e autoridades devem estar juntas na luta contra a escassez. A escola não foge à regra, a educação ambiental deve estar presente nos currículos escolares, para que o trabalho de conscientização quanto a economia e preservação da água possa ser diário, atravessando os muros da escola. O respeito aos recursos hídricos torna-se fundamental para que gerações presentes e futuras possam aprender a satisfazer suas necessidades sem destruir o meio ambiente, em especial a água.
Por conseqüência e contrapondo ao que desejamos, os problemas ambientais assumem cada dia mais um papel de relevância no mundo, o desmatamento sem planejamento, o extermínio de espécies, a agressão à biodiversidade, a mudança no uso do solo, o uso desmedido dos recursos naturais têm trazido conseqüências de grande proeminência para a vida humana e mostrado também uma de suas faces mais mortificante: a injustiça social, visto que a produção de bens de consumo privilegia as classes sociais mais opulentas, deixando aos menos favorecidos apenas a degradação do meio ambiente.
Outros problemas percebidos na atualidade são as questões ambientais em conseqüência da enorme produção de resíduos produzidos pelo homem, que já encontra grandes dificuldades, em muitas partes do Planeta, para dar solução ao tratamento e à destinação final do lixo, pelo impacto que causa na tríade básica da vida, representada pela Água, Ar e Solo, nós, educadores, devemos envolver a sala de aula nessa luta.
A educação tem sido considerada como a principal solução para todos os problemas ambientais, com se a busca de um desenvolvimento sustentável se desse apenas por meio da conscientização das pessoas e não envolvesse outros fatores igualmente importantes. A solução dos problemas ambientais depende não apenas da responsabilidade individual, de mudanças de atitudes e comportamento propostas pela educação, mas também da responsabilidade coletiva, de políticas públicas, de financiamento e da própria situação socioeconômica e das políticas vigentes. (PHILIPPI Jr. e PELICIONI, 2000. p. 183).

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